Uma vez li por ai que na Internet o preconceito não existe, porque “as pessoas viram amigas mesmo não conhecendo a aparência física”. Será mesmo? O que mais vejo nela são pessoas tentando ser a pessoa, aquela que pode julgar as ações dos outros baseados apenas na própria opinião. Elas criam estereótipos, e nem se importam com o fato de que do outro lado da tela existe uma pessoa, que nem sabemos pelo o que está passando. Um comentário pequeno pode ser refletido como uma bomba para ela.
Fala-se sempre em critica construtiva e destrutiva. Contudo, na minha opinião, o que existe é respeito e a falta dele. Quando colocamos nossa opinião sem agredir, com certeza atingirá positivamente o outro, mesmo que este não mude de opinião.
Quem quer ser o dono da verdade e cria rótulos, deve ter escondido dentro de si uma inveja absurda. Inveja por não conseguir ser diferente, inveja por não ter os próprios ideais, inveja por não conseguir fazer o que o outro faz.
Além disso, ainda existe aquele julgamento correlacionado com música, filmes, arte e qualquer tipo de gosto pessoal. São nessas áreas principalmente onde há a criação de rótulos. Se a pessoa gosta de “x” é gay, se for de “y” é infantil. Mas e se for? O que temos a ver com isso? Cada um tem direito de ser o que quiser ser, e não é necessário criar rótulos para isso.
Duas frases que sempre estarão comigo são: “Respeite para ser respeitada” e “o meu direito acaba quando o do outro começa”. São frases importantes, até porque quem gosta de viver sendo criticado? Então, é simples: seja aquilo que você quer ver no mundo.
Esse texto faz parte da blogagem coletiva promovida no Depois dos Quinze.